terça-feira, agosto 26, 2008

Integrantes do Metallica Falam Do Novo Trabalho

Notícia do site Whiplash: o Metallica deu uma entrevista para a revista Kerrang! Magazine onde falam do novo disco. Confiram abaixo trechos das declarações dos membros da banda sobre o novo trabalho:

Lars Ulrich: "Eu posso dizer honestamente que este álbum é o
melhor álbum que poderíamos fazer. Eu posso garantir que as pessoas vão
gostar dele tanto quanto dos nossos álbuns antigos? Não, eu não posso;
eu não posso oferecer nenhuma garantia. Mas eu garanto que não
poderíamos ter feito um álbum melhor".

Kirk Hammett: "Este
álbum tem algumas das melhores músicas que fizemos nos últimos 15 anos.
Muitos dos álbuns que fizemos depois do álbum preto eram nós tentando
sair do som característico do Metallica. Isso era a coisa certa para
nós naquele tempo, mas nós não sentimos que precisamos fazer mais isso.
E para ser honesto, é divertido tocar rápido, ser pesado. Nós estamos
todos na mesma página a respeito disso. Eu até iria além e diria que
nós sentíamos falta de tocar desse jeito".

James Hetfield:
"Este álbum tem uma fome e uma juventude nele. Nós tivemos um novo
produtor, um novo baixista... E nós trabalhamos duro para fazermos
certo. Então se vocês me perguntarem se é bom, se é realmente bom, eu
posso dizer, 'Sim, é muito bom!'".

Kirk Hammett: "Eu acho
que nós todos estamos cientes do perigo de se tornar uma banda que
existe do passado. Eu acho que qualquer banda que existe há tanto tempo
quanto nós precisa enfrentar isso. Mas o Death Magnetic provará as
pessoas que nós nunca perdemos nossa habilidade de fazer um álbum
assim. Nós só escolhemos não fazer. E eu me apoio nessas palavras".

Fui atrás das declarações do Robert Trujillo para saber o que ele achou da gravação do disco, com um trecho da entrevista concedida ao site www.hallofmetal que saiu publicada no site www.metalremains. Segue a opinião dele abaixo:

Hall of Metal: Você acha que o Death Magnetic pode competir com os cinco primeiros álbuns do Metallica?

Trujillo:
"Todo álbum é diferente do outro e cada álbum do Metallica tem sua
própria personalidade. Algumas músicas neste álbum são realmente
espetaculares. Para mim, um ótimo álbum é um álbum que precisa de
algumas ouvidas para gostar e isto é o que acontece com este. Eu gosto
do Death Magnetic mas ainda não sei o quanto eu gosto dele. É realmente
dinâmico e muito detalhado. Nós gravamos o disco como se tivéssemos
tocando um show ao vivo, ficando de pé enquanto grava e pela primeira
vez eu gravei um álbum dessa forma. Quando você ouve o álbum, sente que
o passado do Metallica ainda está vivo. Eu realmente amo o Master of
Puppets e eu não sei se nós podemos competir com os álbuns clássicos,
mas é um ótimo álbum com sua própria personalidade e muitos momentos
ótimos. A sensação do álbum é que é algo completo, como um álbum do
Pink Floyd, não um monte de músicas colocadas juntas. De qualquer
forma, no fim está nas mãos das pessoas decidirem se é ou não bom."

Hall of Metal: O que mudou dentro do Metallica para decidirem voltar ao som antigo?

Trujillo:
"Nós decidimos isso por muitos motivos e Rick Rubin teve algo a ver com
isso. O St. Anger foi um tipo de transição para o Metallica, o James se
sentiu mais frágil naquele momento e tudo era muito planejado e
agendado. Foi bem estranho. Mas nos últimos anos ele pareceu voltar a
sua velha forma. Ele está bem agora e está realmente focado na música.
Quando eu me juntei a banda, eu estava focado na minha banda e eu não
conhecia as últimas coisas do Metallica como o Load e Reload. Eu
simplesmente amava as coisas antigas e quando eu entrei na banda, a
primeira coisa que eu pedi para eles foi para tocar as coisas antigas
e, ao invés de fugir dessa idéia como renegar o passado, ele aceitaram
isso. As novas músicas parecem vivas e nós sentimos que podemos
tocá-las ao vivo. As músicas novas soam como as coisas antigas, mas
elas são todas novas e atuais."

Hall of Metal: Como foi o processo de composição do novo disco, do seu ponto de vista como membro?

Trujillo:
"Ao contrário do que aconteceu no passado como baixista, eu estava lá
todo dia. James foi uma parte muito importante no modo de composição.
Ele é capaz de ligar a guitarra e tocar cerca de dez segundos e ele
consegue tirar um riff espetacular. Ele nunca está sem ótimas idéias.
No fim, durante os últimos dois anos, nós gravamos cerca de 60 horas de
música para ouvir antes de começarmos a escrever as coisas finais. Eu
também trabalhei com eles na composição do álbum e eu tenho muitos
momentos nesse disco. Eles também foram abertos as minhas idéias. Eles
queriam minha opinião constantemente. Por exemplo, em certo momento, eu
estava tocando meu violão e quando eles me ouviram tocando, disseram,
"nossa, isso soa muito legal, use isso em uma música". Eles estavam bem
abertos a respeito dos meus pensamentos. Cada vez que eu dizia que
tinha uma nova idéia, eles corriam para ouví-la. Eles estavam muito
receptivos. No momento da gravação do disco, eu senti que nós realmente
estávamos trabalhando como um time, colaborando todos juntos."

Eles também liberaram um trecho da faixa A Little Taste Of Death. Não acreditei quando ouvi: parece o trecho final de I'm Broken do Pantera!!! Confiram clicando no link mms://wm.elektra.com/metallica/metallica_com/2008/hij/ALittleTasteOfDeath09.asf


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