quarta-feira, dezembro 03, 2008

Ilustre Aniversariante Do Dia

Hoje faz 60 anos ninguém menos que Ozzy Osbourne. Sim, o Mr. Madman completa mais uma primavera e nada melhor do que postar aqui, diretamente da Wikipedia, um resumo da sua vida:

John Michael Osbourne, conhecido como Ozzy Osbourne, (Birmingham, Inglaterra, 3 de dezembro de 1948) é um famoso músico, compositor e vocalista inglês.

Nascido na Inglaterra,
aos vinte anos montou sua primeira banda, o Polka Tulk, que mais tarde
ganhou o nome de Earth. No repertório, blues e rock com influências das
bandas Cream, Blue Cheer e Vanilla Fudge, é até hoje e sempre será, idolatrado e lembrado como "O Pai do Heavy Metal".


Em 1969, após descobrir a existência de uma banda homônima, Anthony Tony Iommi
(guitarra), William "Bill" Ward (bateria), John "Ozzy" Osbourne
(vocais) e Terence "Geezer" Butler (baixo) decidem adotar outro nome. A
idéia surgiu a partir do título de uma história do escritor Dennis
Wheatley (que também inspirou a composição de Butler), nascendo então o
Black Sabbath.


O nome e a temática do Black Sabbath surgiu quando todos os
integrantes andavam pela "cidade natal" da banda.Quando passaram em
frente a um cinema no qual estava passando um filme de terror.Ozzy e
Tony pensaram "As pessoas pagam para ver isso?para sentir medo?pode ser
que dê certo" e então puseram o nome do cinema na banda(Black Sabbath)
e desde então compuseram musicas sobre a morte o diabo e varias outras
coisas "assustadoras".


Após nove anos junto ao Black Sabbath, o oitavo álbum da banda, “Never Say Die!” (1978),
veio para marcar a saída de Ozzy. Decidido a seguir carreira solo, ele
forma o Blizzard of Ozz juntamente o guitarrista Randy Rhoads, o
baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake. Sendo que o primeiro
álbum, de mesmo nome, foi lançado na Inglaterra em fita demo, no ano de
1980 e nos EUA e no resto do mundo, no ano seguinte, pelo selo Jet Records, da CBS.


O vocal personalíssimo de Ozzy somado ao talento inovador de Randy
Rhoads renderam a sétima posição na parada Inglesa e a vigésima
primeira na norte-americana para os hits “Crazy Train” e “Mr. Crowley”.
Impulsionados pelo sucesso nas vendas de seu debute, entre Fevereiro e
Março de 1981
Ozzy e banda voltaram a estúdio para a gravação de seu segundo álbum,
mas como a turnê do trabalho anterior estava pendente, o já intitulado
“Diary of a Madman” acabou feito às pressas. O ensaio do solo de Rhoads
na música “Little Dolls”, por exemplo, virou versão oficial, além do
que nenhum dos integrantes da banda chegou a participar da mixagem
final do álbum.


Para a turnê norte-americana que acabou acontecendo somente um mês e
um dia após a gravação do “Blizzard of Ozz”, Tommy Aldrige (bateria) e
Rudy Sarzo (baixo) substituíram Daisley e Lee Kerslake. Devido a grande
vendagem do álbum - que alcançou 500.000 cópias em menos de 100 dias,
Ozzy e Sharon decidiram estender a turnê, porém, muitos shows tiveram
que ser cancelados, já que pouquíssimos ingressos foram vendidos e o
dinheiro arrecadado não foi suficiente nem para pagar a banda.


Com o lançamento do segundo álbum, deu-se início a turnê pela Europa,
só que três apresentações depois, Ozzy teve um colapso nervoso e todos
retornaram aos EUA para que ele pudesse descansar. Recuperado e com uma
super produção de 25 técnicos da Broadway e Las Vegas, recursos de última geração para o palco e 6.000 cópias do primeiro álbum sendo vendidos a cada semana, Ozzy voltou à ativa.


Vale destacar que foi nessa época um dos acontecimentos que mais
marcou a carreira do artista. Tudo aconteceu quando um fã, durante o
show, atirou um morcego ao palco e Ozzy, acreditando se tratar de um
artefato de plástico, mordeu a cabeça do animal e acabou tendo que
tomar várias injeções anti-rábicas. O medicamento causou-lhe choques
anafiláticos, entre outros problemas de saúde. Além disso, a grande
repercussão por parte da imprensa sensacionalista levou entidades de
proteção aos animais a protestarem contra os shows, inclusive, alguns
tiveram que ser cancelados. Mesmo com tantos incidentes, a turnê
continuou e com muito sucesso.


Em meio à ascensão pungente da banda, um fato trágico estava por vir. No dia 19 de Março de 1982, durante uma parada na viagem que levaria Ozzy a Orlando (Flórida)
para um show, parte da banda decidiu descansar a bordo do ônibus e o
motorista, que também tinha licença para pilotar, convidou Jake Duncan
e Don Airey para fazer um passeio aéreo e ao aterrissar, estendeu o
convite a Randy Rhoads e Rachel Youngblood (maquiadora). Acredita-se
que o piloto, ressentido pelo conturbado divórcio, tenha visto sua
ex-esposa entrando no ônibus e decidiu lançar o avião contra o veículo.
O ônibus onde estavam Ozzy, sua esposa e outros membros da banda não
ficou muito danificado e ninguém ficou ferido, mas o avião explodiu,
matando todos os passageiros.


Ozzy entrou em profunda depressão com a perda de Randy Rhoads (seu
melhor amigo) e decidiu adiar seus planos para o lançamento de um álbum
ao vivo com o material gravado durante os shows, optando por uma
coletânea de clássicos do Black Sabbath com o guitarrista Brad Gillis
(Night Ranger), que ganhou o nome de “Speak of the Devil” nos EUA e
“Talk to the Devil”, na Inglaterra.


Livre dos compromissos com a Jet Records, Ozzy assinou contrato com
a Epic Records e Sharon decidiu que seria interessante um pouco de
publicidade. A idéia inicial era que Ozzy soltasse duas pombas durante
um encontro com os executivos da gravadora só que, a despeito dos
acontecimentos com o morcego, Ozzy libertou uma das pombas e arrancou a
cabeça da outra a dentadas.


No final de 1983,
com Jake E. Lee à frente das guitarras, Ozzy grava o “Bark at the
Moon”, que apesar das críticas positivas, embarcou nos modismos da
época com constantes aparições na MTV e uma turnê com o Mötley Crüe,
deixando para trás o classicismo das composições de Randy Rhoads.


Muito longe dos palcos, em outubro de 1984,
John M. de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música
“Suicide Solution” ainda tocava em seus fones de ouvido quando o corpo
fora encontrado. Dois anos depois, três processos de incitação ao
suicídio vieram à tona e, em janeiro de 1986, através de seu advogado
Thomas Anderson, a família de John acusou Ozzy de no documentário
“Don’t Blame Me”, utilizar uma técnica conhecida como “Hemisync”, que
consiste em sincronizar as ondas de ambos os hemisférios cerebrais para
se atingir estados alterados de consciência, tornando o ouvinte aberto
às sugestões e capaz de vívidas alucinações. O processo durou
praticamente um ano e foi arquivado pela Suprema Corte da Califórnia.
Curiosamente, a música “Suicide Solution”, escrita após a morte de Bon
Scott (vocalista do AC/DC) por hipotermia, após dormir bêbado em seu
carro durante uma noite de inverno, adverte sobre os perigos do consumo
excessivo de bebidas alcoólicas.


Nesse mesmo ano, Ozzy lança o álbum “The Ultimate Sin” com a
substituição de Tommy Aldridge por Randy Castillo e Bob Daisley por
Philip Soussan. Apesar do sucesso da música “Shot in the Dark”, o álbum
é considerado medíocre pela maioria da crítica e pelo próprio
vocalista. Já em 1987, motivada pelas centenas de cartas de fãs
interessados em material inédito do guitarrista, a mãe de Randy Rhoads
entra em contato com Ozzy que decide reunir seus arquivos e enviá-los a
Max Norman – produtor de seus três primeiros álbuns. O resultado foi o
lançamento do tributo a Randy Rhoads (“Tribute”).


Apesar do sucesso, eram freqüentes as discussões entre Lee e Ozzy
devido ao péssimo comportamento do vocalista (cada vez mais envolvido
com bebidas e drogas). Fatos que levaram a substituição do guitarrista
por Zakk Wylde, pouco antes da gravação do “No Rest for the Wicked”. O
álbum, por sua vez, obteve críticas excelentes e além do sucesso de
“Crazy Babies” e “Breaking All the Rules”, destacou-se a música
“Miracle Man”, onde Ozzy critica a hipocrisia de Jimmy Swaggart -
pastor evangélico que fazia pregações contra ele em seu programa de TV,
e que alguns anos depois foi descoberto freqüentando um motel com
prostitutas.


No final da década de 80,
foi cogitada uma reunião histórica entre Ozzy e Black Sabbath, após uma
apresentação em Donington, Inglaterra (apresentação que valeu a saída
do vocalista Dio), mas problemas entre Sharon e os empresários do
Sabbath impediram uma reunião definitiva.


Em março de 1990,
Geezer se juntou a Ozzy para o lançamento do álbum “Just Say Ozzy” que
combinava canções do “No Rest for the Wicked” e sucessos do Black
Sabbath. O ano seguinte foi de grandes mudanças na vida pessoal do
artista, já que Ozzy começou uma árdua batalha contra o alcoolismo.
Reflexos dessa iniciativa ficaram nítidos em seu álbum subseqüente, “No
More Tears”, repleto de baladas (“Mama, I'm comming home” e “Time After
Time”), letras auto-biográficas (“Road to Nowhere”) e discussões sobre
assuntos relevantes como, por exemplo, o abuso sexual de crianças (Mr.
Tinkertrain).


Os frutos dessa iniciativa se confirmaram através do Grammy de
melhor música para “I Don't Want to Change the World”. Além de
surpreender todos com essa nova postura, Ozzy intitulou sua turnê de
“No More Tours” (“Sem mais turnês”), o que levou seus fãs a crerem que
aquele seria seu último álbum. Em várias entrevistas, ele afirmava que
estava cansado das viagens e gostaria de ficar mais com a família. Na
época, acompanhado pelo guitarrista Zakk Wylde, o baterista Randy
Castillo e o baixista Mike Inez, o "madman" chegou a cancelar shows
devido à síndrome de abstinência da bebida. Isso não impediu que
algumas apresentações fossem compiladas e transformadas em um álbum
duplo (e seu respectivo vídeo), o “Live and Loud”.


Em Novembro de 1992, na Califórnia,
durante o show que seria um dos últimos da turnê (e da carreira de
Ozzy), todos os membros originais do Black Sabbath surpreenderam o
público ao entrar no palco e apresentar quatro clássicos: “Black
Sabbath”, “Fairies Wear Boots”, “Iron Man” e logicamente, “Paranoid”.
Ao final do espetáculo, um painel de fogos de artifícios explodia na
seguinte frase: "I'll be back" (Eu voltarei). Um vídeo foi gravado
somente com as músicas resultantes da inusitada apresentação dos
membros do Sabbath, e a turnê rendeu além de milhares de dólares,
presenças ilustres como: Nicolas Cage, Rod Stewart e Vince Neil e, em 1993, Ozzy estava oficialmente aposentado.Em 1992 Ozzy Osbourne ficou nas paradas com a música Mama, I'm Coming Home.


A aposentadoria não durou muito e, mesmo levando alguns fãs a crer
que tudo não havia passado de uma jogada de marketing, Ozzy decidiu
reunir novamente sua banda. Em 1995
era lançado o “Ozzmosis”, produzido por Micheal Beinhorn. A princípio,
Zakk Wylde (ocupado com sua banda Pride and Glory) dividiria seu posto
com Steve Vai,
só que devido a problemas com a gravadora, apenas a música “My Little
Man” tem a participação de Vai. A turnê, por sua vez, levou o sugestivo
nome de “Retirement Sucks” - alusão, ou melhor, explicação ao retorno
de Ozzy. Zakk foi convidado a participar da turnê, mas por estar
negociando com o Guns and Roses acabou sendo substituído por Joe Homes
(ex-David Lee Roth). Geezer Buttler também não durou muito (devido a
problemas familiares) e deu lugar a Mike Inez.


Além da turnê, no final de 1996, Ozzy e Sharon promoveram a primeira edição do OzzFest, onde se apresentaram (entre outros): Sepultura, Slayer, Powerman 5000, Biohazard, Fear Factory e Cellophane.
No ano seguinte (1997), o OzzFest ganhou uma segunda edição com dois
palcos, onde se apresentaram bandas das mais diversas vertentes do
metal. No palco principal: Powerman 5000, Fear Factory, Type O Negative, Pantera, Ozzy Osbourne (Mike Bordin, Robert Trujillo e Joe Holmes), Black Sabbath (Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler) e Marilyn Manson (que foi retirado de algumas apresentações devido à pressão das autoridades). No segundo palco, bandas mais undergrounds como: Drain S.T.H., Machine Head, Coal Chamber e Neurosis.


De volta ao estúdio, Ozzy gravou uma coletânea com seus grandes
sucessos (“The Ozzman Cometh: Greatest Hits”, 1997), além de três
músicas inéditas, sendo uma delas “Back on Earth” em parceria com Steve
Vai. Não satisfeito, ele decidiu reunir os membros originais do Black
Sabbath e gravar um álbum ao vivo, o “Reunion” (lançado em 1998) e
ainda fazer um dueto com o rapper Busta Rhymes re-editando o clássico
"Iron Man", que ganhou o nome de “This Means War!!” e faz parte da
coletânea “Extinction Level Event (The Final World Front)”. O OzzFest
continuou e, na edição de 1998, participaram Ozzy, Tool, Soulfly, Coal Chamber, Limp Bizkit, Sevendust, Motorhead, Incubus, Life of Agony, Snot, Ultraspank,
entre outras bandas - pois o festival ganhou uma versão européia. Em
1999, o Black Sabbath - que continuava em turnê -, ainda era a
principal atração do OzzFest, mas rumores afirmavam que aqueles seriam
os últimos shows da banda. Paralelamente, Ozzy lançou bonecos e
apetrechos temáticos, seguindo os passos de bandas como Kiss.


As 29 apresentações (em cidades diferentes) do OzzFest 2000 foram um
sucesso. Ozzy era a atração principal, seguido por ícones como Pantera,
Godsmack,[System of a Down] Methods of Mayhem e P.O.D.. Em 2001,
surgiu a notícia que o Black Sabbath estava prestes a gravar um novo
álbum em estúdio, sucessor do “Never Say Die” de 1978, com produção de
Rick Rubin. Infelizmente, a gravadora Epic cancelou os projetos de Ozzy
até que ele terminasse seu novo trabalho solo. Para evitar problemas,
os fãs foram "calados" pela coletânea dupla “Ozzfest: Second Stage
Live” que incluía a maioria das bandas que participaram do festival em 2000, além de raridades do primeiro OzzFest, em 1996.


No final de 2001,
“Down To Earth” foi lançado e pela décima quarta vez Ozzy recebeu o
"disco de ouro" da R.I.A.A por atingir 500.000 cópias vendidas. Em 2002, a MTV
Americana começou a apresentar "The Osbournes" - uma espécie de
"reality show" gravado na casa de Ozzy, onde câmeras registraram seis
meses de convivência familiar do roqueiro, sua esposa e filhos. Em 12
de abril, Ozzy recebeu uma estrela na calçada da fama em Hollywood, além de ser convidado para um jantar na Casa Branca, com o objetivo de promover seu trabalho de proteção aos animais.


Em 2007 foi lançado o album "Black Rain", muito bem aceito pela critica e fez Ozzy ser eleito o maior ícone da música.


Em 2008 Ozzy fez um show no Brasil.



Vida Pessoal






Ozzy e sua esposa Sharon



Em 1982 casou-se com Sharon Osbourne, com quem teve 3 filhos: Aimee Osbourne, Kelly Osbourne, Jack Osbourne, além de ter adotado Robert Marcato. Ele ainda tem três filhos do casamento com Thelma Riley: Elliot Kingsley (1966 - adotado), Jessica(1972), e Louis (1975).
Ozzy Osbourne considera-se católico, apesar de ter um buda
completamente de ouro em sua casa, que deu de presente para sua mulher
Sharon, que se considera budista.

P.S.: Segundo o site, esse tópico não contém muitas informações imparciais. Eu o li e não vi nada que fosse muito diferente do que eu conheço, e vocês?

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